sábado, 30 de julho de 2011

I.



O que eu tenho pra te chamar não é suficiente,
Os sonhos que guardo em mim não alimentam ilusões.
Mesmo que me esforce, não vou até você,
Viro as costas, vou pelos trilhos,
Enquanto me lamento, essa covardia que me convém.
Pergunto-me se há convencimento...
Mas hesito, não tenho coragem de perguntar tantas coisas. Só espero tua reação.
Espero os dias passarem, vou escrevendo poesia,
Embora não queira esperar, embora queria tudo sem ficar aqui parado.
Existe sempre (ou quase) um embora...
Só não há um embora de ti.
E agora?
Agora terminamos quietos, agradecidos por ser tamanha oposição...

Daísa Rizzotto Rossetto e Volmir Gnoatto


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