quarta-feira, 13 de julho de 2011

Até logo... pra nunca mais...



Em minhas mãos deixei, apenas,
O livro de fotos que me deu...
Há coisas que não quero perder...
Na minha cabeça, palavras soltas estão a girar...
O dia é de sol forte e quente,
A noite foi fresca e sem bebedeira,
Eu lembrei silenciosamente,
Do beijo, dos pedidos,
Da escada e do abraço,
Canções sussurradas,
Da minha tentativa (frustrada) de dizer não...
Seguro o coração na mão e vejo cada pulsar,
Cada gota de sangue a pingar...
Desilusão, ilusão que demora a acabar...
Minhas malas estão cheias,
Espero o carro chegar,
Sem dizer adeus, até logo,
Até nunca mais...
Eu não deixarei o tempo me guiar...
Eu guio o tempo eu faço-o rodar.
Estou livre, braços abertos,
Cabelo ao vento,
O sorriso jamais se apagará...
Adeus,
Quem sabe, um dia, a gente saiba amar...

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