Eles estavam certos
Quando gritaram entre aqueles prédios antigos,
Mesmo bêbados, eles estavam certos sobre mim...
Eu que não sei nada da vida...
Eles estavam certos
Sobre os beijos que não dei,
Sobre o amor que não deixo esquecer,
Estavam certos sobre meu mundo perdido,
Sobre a confusão que é só minha...
E agora eu olho para as folhas secas sobre o gramado,
E volto meus olhos para a árvore nua.
Eu penso num único poeta,
E penso na esperança
E penso no livro que quero escrever e não consigo...
Eu viajo por entre as ruas,
Distribuo beijos aos mendigos,
Sem migalhas, sem pão,
Cheios de fome,
Amantes da solidão.
E as crianças perdidas
Sem mãe...
Eu abraço os cães
E vou caminhando lentamente,
Cabeça baixa,
Rastreando meus passos,
Procurando minhas ilusões,
Meu passado colorido,
As minhas emoções.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEm vez de procurar ilusões...levante a cabeça...e veja os seus sonhos (e como é bom sonhar, hein?!)
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