terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sei não sei



Perdida no tempo,
Vou à procura do que ainda não sei...
Procuro pelos livros espalhados pela mesa,
Nas conversas, nas canções,
Nos olhos que não encontro...
Nunca mais os verei... Verei?
Não, não sei...
No caminho de volta
A canção dizia-me para fechar os olhos
E encontrar...
Sem poder fazer nada,
Fechei os olhos e esperei.
Esperei até chegar...
Cheguei em casa,
A chuva há tempo já havia parado.
Eu, perdida entre os cômodos, agora escrevo...
Escrevo, como se nada mais restasse,
Como se fossem os últimos versos
Para aquele que, não sei...
Sei?
Não sei...
E se saberei, não sei... 

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