terça-feira, 16 de agosto de 2011

Resto do fim da noite



Tenho-o tão próximo dos meus olhos
E não posso tocar, dizer olá...
Dedico-te meus pensamentos,
Poesias que nunca chegarão as tuas mãos...
Está longe...
Daqui algum tempo
Restarão apenas folhas amareladas,
Fotos numa caixa de sapato,
Retalhos de mim espalhados no espaço...
E eu pergunto-me,
Quando esse tempo chegar,
Se estará tatuado no meu corpo,
A história que abortamos,
Que abandonamos no oceano,
Como fracos suicidas...
Acabo, por fim...
Fecho o livro,
Tento dormir...

Um comentário:

  1. Histórias podem ser recontadas em um novo tempo
    páginas amareladas viram esperança renovada.

    Adorei estar aqui

    beijo Daísa

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