quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Foi? Despedida?



Você não sabe,
Nem saberá as noites que passei em claro,
O entardecer em que me debrucei na janela,
Vi a chuva correndo.
Estive a reler o livro,
Aquele que não foi escrito,
E assim é a melhor maneira que o tenho...
Assim posso degustar-me e viajar
Mais uma vez,
Estar nos lugares que estive,
Que sorri,
Que tentei desvendar seus olhos...
Sim, sempre eles...
Você sai sem dizer adeus,
Eu parti,
E não há espaço para um olá...
Realidade?
Canções...
Você dorme agora,
Eu escrevo para ninguém saber...
Prefiro a insônia aos meus sonhos...
Guardo no baú sentimentos solitários...
Viro as costas e sigo pelas escadas.
Você sai sem despedidas,
Eu finjo...
Fica tudo sempre bem...

Um comentário: