domingo, 9 de dezembro de 2012

Considerações...


Na bolsa, pedaços de papel, são os resquícios da noite... 

Depois dos pés não há chão, estamos indo pela contramão... E se não devo acreditar no filme, ainda tenho que dizer que a realidade é um pouco pior, estamos todos fazendo, sempre, nós...

Não sabemos o que temos nos embrutecemos, nos esquecemos... Tem sorte quem guarda lembranças, entra de novo na dança e deixa-se molhar quando a chuva alimenta a esperança...

Já não criamos novos caminhos e o medo acaba minando o destino, dizemos não, acabamos na multidão, não damos as mãos, preferimos o não, não tentamos pintar, de outra cor, o chão... A indiferença é a nossa sentença...

Acabo adormecendo, sonhando com todos os desejos que acabaram indesejados... Acaba-se o dia e da janela contempla-se a noite que se aproxima a gente pensa no impensável, e questiona quem está sobre as luzes distantes, quem sabe sejam as luzes da sala ou do quarto...

Quem sabe, a gente pensa que pensa quando na verdade nunca pensa em nada...

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