sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Do que eu ainda sou...


Sabe, eu tenho pensando sobre os rumos que os dias tem tomado e eu tenho repensado nos dias que passaram e nos dias que poderão vir...
E eu fico na dúvida, entre o ser ou o nada, ser nada ou não ser?
Mas e se não for nada? Se lágrimas fossem apenas lágrimas e se o silêncio do domingo fosse apenas o silêncio, pode ser que não haveria sumiço...
Queria entender o que os humanos querem dizer quando dizem e o que querem dizer quando calam...
Mas o que eu realmente gostaria de saber é o que eles sentem... Porque mais importante do que dizer e mais importante do que saber, ainda acredito que é sentir...
E eu gostaria de saber se é possível deixar de sentir e eu queria saber se é possível sentir sem dizer, não dizer e sentir...
E eu ainda, na minha ânsia de viver de banho de chuva e dança no escuro, gostaria de saber dos sentimentos que movem o mundo e eu gostaria de saber se eles já não foram extintos, substituídos pela leviandade de palavras tão vagas e promessas falhas... E eu gostaria, ainda, de saber se posso doar meu coração e entrar e ser mais um na multidão, ser mais um sem sentimentos, indiferente, apagado, em tom de cinza seguindo pelos caminhos já trilhados...
Eu não quero mais ser a romântica incompreendida, crianças planejando mudar o mundo o mundo me cansou, o mundo me desarmou...
Mas, mesmo não querendo ser o que sou eu ainda não comprei guarda-chuva e eu ainda não acendi a luz... E eu ainda sou o que sou...

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