domingo, 18 de novembro de 2012

Então....


É quando afoga o peito,
Sufoca-se o alento,
Depois desconheço...
É a dúvida que nos mata,
Adeus na calçada,
Declaração sem resposta.
Há quem diga: eu mereço...
O que foi feito ao nosso respeito?
O que mora no peito?
Quem existe no pensamento?
Busco alento,
Poesia ao vento...
Desassossego,
Escrevo no silêncio,
Repito os mesmos erros,
Espero doer aqui,
Espero saber o que vem depois...
Amor ou desilusão?
Desamor ou sonho a dois?
Afinal,
É o final,
Fim do mal...
Maleza do coração,
Mundo nas mãos que se vai, então,
Volto a ser rés mortal,
Volto a colher flores que nascem no asfalto,
Volto a tropicar nas pedras,
A ver os vãos do chão,
E sentir a falta de pressão,
São esses os dias de verão...

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