sábado, 4 de agosto de 2012

De Nápoles.



Naqueles dias quentes
De pés inchados,
Subidas e decidas.
A cabeça no ar
Acabava na batida na quina da janela,
Dor demais...
Naquelas noites quentes,
Passeio à beira mar,
Sorvete de casquinha,
Cochilo no banco da pracinha,
No parque das criancinhas...
Naqueles dias e noites,
Mochila nas costas,
Mãos dadas,
Dúvidas intocadas
Permaneceram lá...
No retorno,
Dormir no ombro,
Ter perto e querer mais...
Daquele tempo,
Dúvidas,
Angústia que sobra,
O seu medo que afasta,
E rouba os sonhos que se vão
Para não voltar,
Jamais?
De que surpresa, a vida, ainda é capaz?

Nenhum comentário:

Postar um comentário