sábado, 4 de agosto de 2012

De novo....


Já é a hora de brincar?
De novo, até despertar...
De poesia pronta,
Rimas de amar.

Amar, difícil de dizer
Tento tanto lhe escrever,
Mas pouco sei fazer
E tarde, vou me desobedecer...

Obedecer também é crer,
No desfazer fazer,
E de não dizer,
Escrever...

Não me faça sorrir
De tanto lhe descobrir
Já não sei me assumir
O pensamento quando vou dormir

Mas é um quase impossível dormir
Em noites de conversas que fazem rir,
Outras vezes da vontade de chorar e sumir.
Eu não sei o que se deve descobrir...

Tenho medo do seu medo
Esse medo que é meu medo
O sentimento, meu brinquedo
A escrita do nosso enredo...

O que é esse medo?
Em que todos fogem e acabam se perdendo...
Não vivem e choram com o escrito no enredo,
Não esquecem e se escondem na caixa do brinquedo.

Dizer e não ouvir de volta
E disso ter minha revolta,
De não ter ao meu lado, a reviravolta
E a ausência minha alma escolta.

Daísa e Matheus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário