terça-feira, 31 de julho de 2012

A brincadeira.



Com imprudência
Nega sua dependência
E conforta sua carência
Se dedicando a ciência
Deixando pra trás mais essa pendência.

Vai por mim,
A vida é assim,
Alguém esconde o sim,
Muitos esperam o fim.

Ah, mas não faz sentido

Do mal eu sou abolido,
Quando no seu colorido
Não tenho mais o rosto escorrido...

O que tem sentido?
Aboliu-se o que não foi abolido...
Descoloriu-se o que está escondido,
Escorrido é o coco do pássaro no vidro.

Não fale assim
Pois esse mundo é um enorme jardim
E de ti eu gosto, sim
Apesar de meu pobre latim...

Falo por que sou assim,
Num traçado perto do fim
Uma folha perdida no jardim,
Uma estranha que gosta de latim.

Estranha aos olhos de outros
Doce aos olhos de poucos
Seu assim deixara tantos, loucos
Diante de seus traçados soltos.

Mas sem esperar pelos outros
Podemos, apenas, andar soltos,
Sendo loucos,
Como poucos...


 Essa poesia foi escrita por mim e o Matheus Barbosa num sábado à noite... 
Brincadeira bem divertida... 
Espero que gostem...

 

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