Senti tanto sua falta nos últimos
tempos,
Que inventei coisas que
nunca fizemos...
Pipoca e cinema...
As festas que você nunca
quis ir...
Eu lembro, das madrugas de
conversas sérias,
Do pai perguntando se você
já havia chegado,
Dos seus xingamentos antes
de chamar-me de menina,
Das músicas desconhecidas,
Das falas:
Como você não conhece?
Porque esse país?
Você consegue,
Você vai...
Não chora!
Nada mudou...
Você vai ser sempre...
Tenho saudade de abraça-lo
e pensar,
Que magro!
Tenho saudade das brigas
caóticas,
E do seu rosto que surgia,
Quando levei o pior tombo,
Você era o único que
ficou...
Você é o único que jamais
vai partir,
Eu serei sempre a
companhia pequena,
Que ficará na sombra
E espera,
Eu serei sempre a sombra
que não aparece,
Mas é sempre presente...
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