domingo, 27 de novembro de 2011

Poesia...



Lembranças...
Será possível sobreviver a elas?
Será possível viver delas?
Antigas histórias tão vivas,
Presente do dia...
As fotos já foram queimadas, apagadas,
Jogadas ao vento,
Sua história sempre fica...
Perdi a poesia,
Num único segundo, sumiu...
Como um bebê que nasce,
Suspira e morre,
Um único segundo que palpita,
Um único instante de vida,
Que se esvai na velocidade da luz...
Fica tudo aberto,
Janelas, portas,
As chaves foram pela janela,
A xícara de chá não quebra,
Que rumo toma a poesia?

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