domingo, 6 de novembro de 2011

O vinho...


Vinho para beber-se em noites frias,
Entre filosofias,
E na pausa dos beijos...
O vinho que bebo para brindar o esquecimento,
Brindo pela paixão não vinda,
Que seja sempre bem vinda...
E que venha o vinho,
E que esteja comigo e com páginas de livros,
Poesias dos boêmios bêbados...
 E que se beba o brinde dos deuses,
Dos pensadores loucos,
Dos apaixonados...
Que venha o tilintar de taças,
Como parte da canção que toca ao lado,
Que venha acompanhar o futuro,
O presente,
O passado já passado...
O vinho que não bebo
Para recordar o que não é esquecido.

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