Ideias em meu quatro
Trancafiadas como os diários...
Eu divago entre latidos,
Adormeço como os esquecidos,
Nas ruas, nas calçadas,
Na praça...
Não há porque entender a letra da música,
Não há o que interpretar na poesia,
Não tente compreender os poetas...
Deixo-os degustar todo o sangue amargo do mundo,
Deixo-os caídos na sarjeta,
Entorpecidos pela noite,
Alcoolizados no boteco...
Deixe-os carregar a desgraça,
Eles a levam de graça...
Deixe-os enquanto os ETs seguem andando...
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