domingo, 16 de outubro de 2011

Baralho de cartas...


Baralho de cartas,
Cartas rasgadas,
Roupas manchadas,
Livros empoeirados das estantes
Da biblioteca interditada,
Nas vidas banalizadas...
De noite faz frio
E de dia também faz...
Poesias são ditas,
Malditas palavras jamais esquecidas...
Vejo os olhos que não vejo,
Ouço a voz no silêncio.
Pés na estrada,
O véu arrasta no chão,
Par não há...
Faz sol,
O vento é ainda mais forte...
Seguimos só,
Seguimos no ritmo da canção do palhaço,
Que pinta no rosto a alegria mentirosa...
Deixa jogado a mesa os bilhetes de outrora...
Seguimos,
Como uma conversa a sós,
Sem conclusão ou soluções...
Soluços e só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário