Na TV passa a mesma comédia medíocre de sempre.
O sol começou a baixar diante das nuvens de um dia misto:
Hora sol, hora nuvens escuras, hora pingos leves...
Aos meus ouvidos tenho um rock desconhecido,
Daqueles alternativos...
Aquela semana ficou na memória,
Marca da minha loucura divina,
Inconsciente desespero que levou meu corpo enquanto caia...
Naquela semana fiz, todos os dias,
O mesmo caminho
E, sempre, na mesma hora,
Eu desviava o olhar na mesma direção,
E a via brilhar cada dia mais...
Eu a via transformar-se diante de mim...
Sim, sempre mais radiante, crescendo, crescendo...
E conforme os dias se iam, ela ficava.
Cada vez maior.
Cada vez mais certa de sua singularidade,
Certa de ter sua poesia garantida na mente dos boêmios...
Ela estava garantida na minha confusão
Diante dos amores
Que não me fizeram queimar,
Que não me fizeram voar
Entre a bebedeira e as gargalhadas...
Estive, então, só,
A observa-la na escuridão,
Estava lá, também ela, só...
E tava linda ontem, enorme como a saudade que eu sinto de ti, brilhante como a nossa amizade, difícil de ofuscar... (:
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