"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta." (Anne Frank)
domingo, 29 de maio de 2011
Pensamento de Virginia...
sábado, 28 de maio de 2011
Sexta-feira
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Chegada...
Tenho a impressão de que
Quanto mais devagar ando,
domingo, 22 de maio de 2011
Confissão
Post dedicado aos meus amigos Volmir, por apresentar-me Bukowski pela primeira vez, e ao Rafa, por ter recitado o poema acima com grande inspiração. Obrigada!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Feira do Livro em Coimbra (primeiro post)
O problema é que ela vai me levar à falência, em dois dias em que lá estive, já foram quatro livros comprados: A Insustentável leveza do Ser (Milan Kundera), Manual de Pintura e Caligrafia (José Saramago), Hiroshima Meu Amor (Marguerite Duras) e Nas tuas mãos (Inês Pedrosa).
Embora minha ideia fosse dar prioridade aos escritores portugueses, eu não resisti e acabei comprando outras obras, mas acredito que todas valerão a pena...
Não posso aqui, deixar de lembra dos meus queridos amigos que estiveram na Feira comigo, no dia Treze: Thomas, Fernando e Rafael.
E hoje, Mauro e Daniel, quando fechamos nosso passeio (e compras) pela Feira com um excelente chocolate quente e pôr-do-sol à beira do Rio Mondego.
A Feira vai até domingo, e é obvio que lá estarei de novo e que, em breve contarei outras novidades sobre a.
Abraço especial aos guris.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Naquela semana....
Na TV passa a mesma comédia medíocre de sempre.
O sol começou a baixar diante das nuvens de um dia misto:
Hora sol, hora nuvens escuras, hora pingos leves...
Aos meus ouvidos tenho um rock desconhecido,
Daqueles alternativos...
Aquela semana ficou na memória,
Marca da minha loucura divina,
Inconsciente desespero que levou meu corpo enquanto caia...
Naquela semana fiz, todos os dias,
O mesmo caminho
E, sempre, na mesma hora,
Eu desviava o olhar na mesma direção,
E a via brilhar cada dia mais...
Eu a via transformar-se diante de mim...
Sim, sempre mais radiante, crescendo, crescendo...
E conforme os dias se iam, ela ficava.
Cada vez maior.
Cada vez mais certa de sua singularidade,
Certa de ter sua poesia garantida na mente dos boêmios...
Ela estava garantida na minha confusão
Diante dos amores
Que não me fizeram queimar,
Que não me fizeram voar
Entre a bebedeira e as gargalhadas...
Estive, então, só,
A observa-la na escuridão,
Estava lá, também ela, só...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
El Cartero de Pablo Neruda
- Porque os nomes não têm nada que ver com a simplicidade ou complicação das coisas. Segunda a tua teoria, uma coisa pequena que voa não deveria ter um nome tão comprido como mariposa. (p. 23)
- E para pensar ficas sentado? Se queres ser poeta, começa por pensar caminhando. (p.24)
Chegando quentinho mais um post sobre Livro: O CARTEIRO DE PABLO NERUDA (El Cartero de Pablo Neruda – Ardiente paciência). Escrito por Antonio Skármeta. A Obra retrata a vida de um jovem que larga seu ofício e torna-se carteiro com o objetivo único de “observar” o Poeta Pablo Neruda. Assim sendo o único que recebe e envia correspondências ao Poeta.
Neste contexto inicia-se uma relação quase que de intimidade entre os dois e entre os acontecimentos que se seguem em suas vidas: ideais, política, sonhos, paixões e, claro, poesia...
(...) Tudo que no mar era eloquência, nele foi mudez. (p.29)
O livro, e não poderia ser diferente, é marcado pela riqueza poética, que está presente em casa frase, em casa parágrafo.
(...) O Seu rosto engalanou-se com essa fresca alegria, e o esquivo sorriso reapareceu com a simplicidade de um pão sobre a mesa quotidiana. “Se um dia morrer”, disse para consigo, “quero que o céu seja como este instante.” (p.66).
Em Portugal “O Carteiro de Pablo Neruda” foi considerado pelo “Diário de Notícias” como o melhor livro de autor estrangeiro de 1996, pelo que a Editorial Teorema recebeu o premio Livro de Ouro. (informação constante no livro)
- A poesia não é de quem escreve, mas sim de quem a usa!
- Alegra-me muito essa frase tão democrática, mas não levemos a democracia ao extremo de submeter a votação dentro da família quem é o pai. (p. 71)
A verdade é que para aqueles que conhecem a poesia de Neruda, que a apreciam, o livro torna-se magnífico. Simples, mas incrivelmente belo.
“Eu acredito nessa profecia de Rimbaud, o vidente. Eu sou de uma obscura província, de um país separado dos outros pela cortante geografia. Fui o mais abandonado dos poetas e a minha poesia foi regional, dolorosa e chuvosa. Mas tive sempre confiança no homem. Nunca perdi a esperança. Por isso, cheguei até aqui com a minha poesia e a minha bandeira.”(p.110)
É difícil não o achar inspirador...
-Já que estamos em Shakespeare, respondo-te como Mercúcio quando o trespassa a espada de Tebaldo. “ A ferida não é tão funda como um poço, nem tão larga como a porta de uma igreja, mas chega. Pergunta por mim amanhã e verás como estarei esticado.” (p.126)
E para os apreciadores da sétima arte fica como sugestão o filme O Carteiro e o Poeta, que foi inspirado na obra escrita de Antonio Skármeta.
Finalizando o post de hoje (longo por sinal), fica um dos poemas de Neruda, contido no livro.
“Eu volto ao mar envolto pelo céu,
O silêncio entre uma e outra onda
Estabelece um suspense perigoso:
Morre a vida, inquieta-se o sangue
Até que rompe o novo movimento
E ressoa a voz do infinito.” (p.130)
Espero que tenham gostado...
Um abraço literário a todos...
sábado, 14 de maio de 2011
Wuthering Heights
Depois de algum tempo sem alguma sugestão de livro retomo ao blog com a dica do último livro que li, que por sinal gostei muito. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES (ou O Monte dos Vendavais no português de Portugal). Está é a única obra escrita por Emily Brontë e é realmente um romance único do período clássico inglês.
Trata-se de um amor iniciado na infância, quando o patriarca trás a sua casa uma criança “cigana”. Assim passando a conviver com seus dois filhos, sendo odiado pelo irmão mais velho, que não o aceita como novo integrante da família, e amado pela pequena Catherine que, partilhando de uma mesma vida, crescem juntos.
Todavia no desenrolar da história, Emily Brontë marcará sua obra pelo amor intenso e pela violação desse mesmo amor. Sendo o final um tanto previsível, ou não...
O livro já recebeu algumas adaptações para o cinema. Eu assisti a de 2009, última que saiu, gostei muito também... Fica a dica para aqueles que gostam de um romance um pouco mais denso (e tenso). O MORRO DOS VENTOS UIVANTES.
Até breve companheiros...