O que eu realmente quero nunca
deixou de ser um mistério, um pensamento em constante mutação... Não que eu não
gosto do que faço agora, mas existem não sei quantas tantas outras coisas que
gostaria de fazer também...
Ah! Rita Lee você nem sabe em
quantos dias eu já decidi mudar!
Estando aqui eu queria (muito)
estar lá e estando lá (ás veze) queria estar aqui...
É todo esse silêncio, esse
apartamento sem televisão e toda essa guerra nas ruas enquanto corro para
fechar a porta antes de anoitecer, é o ensaio da cegueira, a literatura que não
leio, o filme que não vejo, a música que não posso aumentar o volume...
Foi preciso vir, ir, voltar para
então entender o que já era sabido, o jeito que eu quero viver...
Talvez eu não tenha tantas
pretensões, não me preocupo com quanto dinheiro exista na conta do banco, nem
com poder, nem quero saber o que vão dizer (eu já sei)... Quero poder sentar no
banco e ler enquanto me esquento no sol... Quero escrever...
Não pretendo ser escrava do
trabalho, do tempo que roda no meu pulso, já não pretende me incomodar com o
que deixo de lado...
De repente eu queira viver de
amor... (Virei Hippie?)
Talvez antes eu julgasse todo isso
como uma “vidinha” medíocre, sem grandes ambições. Eu quero calma, tranquilidade,
silêncio, quero caminhar pela rua, sem me preocupar com o horário do ônibus, com
quem segue atrás... Sabe, eu quero viver, sem dizer que não posso hoje, que não
tenho tempo...
Quero escrever um livro, ver a
flor crescer... O que eu vou fazer? Incompreendida, incompreensível...
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