terça-feira, 13 de maio de 2014

Vidinha...


O que eu realmente quero nunca deixou de ser um mistério, um pensamento em constante mutação... Não que eu não gosto do que faço agora, mas existem não sei quantas tantas outras coisas que gostaria de fazer também...

Ah! Rita Lee você nem sabe em quantos dias eu já decidi mudar!

Estando aqui eu queria (muito) estar lá e estando lá (ás veze) queria estar aqui...

É todo esse silêncio, esse apartamento sem televisão e toda essa guerra nas ruas enquanto corro para fechar a porta antes de anoitecer, é o ensaio da cegueira, a literatura que não leio, o filme que não vejo, a música que não posso aumentar o volume...

Foi preciso vir, ir, voltar para então entender o que já era sabido, o jeito que eu quero viver...

Talvez eu não tenha tantas pretensões, não me preocupo com quanto dinheiro exista na conta do banco, nem com poder, nem quero saber o que vão dizer (eu já sei)... Quero poder sentar no banco e ler enquanto me esquento no sol... Quero escrever...

Não pretendo ser escrava do trabalho, do tempo que roda no meu pulso, já não pretende me incomodar com o que deixo de lado...

De repente eu queira viver de amor... (Virei Hippie?)

Talvez antes eu julgasse todo isso como uma “vidinha” medíocre, sem grandes ambições. Eu quero calma, tranquilidade, silêncio, quero caminhar pela rua, sem me preocupar com o horário do ônibus, com quem segue atrás... Sabe, eu quero viver, sem dizer que não posso hoje, que não tenho tempo...

Quero escrever um livro, ver a flor crescer... O que eu vou fazer? Incompreendida, incompreensível...



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