Não escrevo um soneto,
Pois não sei contar sílabas,
Nada sei sobre a métrica,
Nem como se rege a maestria...
Não há planos,
Nós respiramos sonhos...
E se não possui o que quer,
Eu lhe dou as mãos,
Podemos construir um novo mundo
E com a bomba destruímos a ponte,
As grades,
Os cofres que escondem as noites.
Não deixemos para trás o bar
Que se faz reinado nos nossos dias
De riso fraco,
De trocos disputados.
Você jurou,
Mas já não precisamos de juramentos,
Temos a poesia alimentando
Os passeios pelos parques.
Não precisamos dos justos,
Cuidamos nós mesmos dos nossos caminhos...
Não nos esqueçamos das mantas
Que aquecem nossos sonhos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário