Hoje, pela manhã, quando abri alguns sites de notícias levei sobressalto ao deparar-me com as manchetes: Morre, aos 87 anos, José Saramago.
Uma estranha sensação de vazio tomou-me. Pensar na vida, nas obras, nos livros que o primeiro Prêmio Nobel Português deixou. Ao que dizem esses mesmo sites, um expoente da literatura mundial que possui uma saúde frágil, morreu serenamente ao lado da família.
Não creio que palavras possam expressar, até mesmo significar algo. Afinal, não são todos que morrem, não completamente. Infinito torna-se diante das mágicas que arquitetou em cada livro, cada frase, cada palavra intensa.
Uma estranha sensação de vazio tomou-me. Pensar na vida, nas obras, nos livros que o primeiro Prêmio Nobel Português deixou. Ao que dizem esses mesmo sites, um expoente da literatura mundial que possui uma saúde frágil, morreu serenamente ao lado da família.
Não creio que palavras possam expressar, até mesmo significar algo. Afinal, não são todos que morrem, não completamente. Infinito torna-se diante das mágicas que arquitetou em cada livro, cada frase, cada palavra intensa.
Espaço Curvo e Finito
Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças
E ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe,
Um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.
JOSÉ SARAMAGO.
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