Certezas se desfazem no ar, as argumentações estudadas há tempos, de repente, não existem mais e na hora das interrogações as respostas não passam de “não sei”.
Mas o que eu realmente sei? O que
sou? Onde estou?
Afinal, quais são as respostas
que busco? Onde ficaram os retalhos dos livros em que me debrucei noites a fio?...
O que sobrou da minha coragem?
Porque me sobram perguntas e me
faltam respostas?
Mas (e) afinal... O que fica é
esse drama todo, essa angústia toda, essa busca incessante por respostas que
servem, apenas, para multiplicar as perguntas...
E depois, o que vem é uma ponte
suspensa, uma estrada de chão, o choro, o não. Depois o que vem a tona, são as
respostas que não foram dadas, argumentações elaboradas, vida ensaiada, falas
estudadas... E daí a pergunta já se foi.
Depois, é tudo isso flutuando na
mente, ideias doentes... E amanhã... Continuo sem saber...
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