domingo, 30 de março de 2014

Sem saber...


Certezas se desfazem no ar, as argumentações estudadas há tempos, de repente, não existem mais e na hora das interrogações as respostas não passam de “não sei”.

Mas o que eu realmente sei? O que sou? Onde estou?

Afinal, quais são as respostas que busco? Onde ficaram os retalhos dos livros em que me debrucei noites a fio?...

O que sobrou da minha coragem?

Porque me sobram perguntas e me faltam respostas?

Mas (e) afinal... O que fica é esse drama todo, essa angústia toda, essa busca incessante por respostas que servem, apenas, para multiplicar as perguntas...

E depois, o que vem é uma ponte suspensa, uma estrada de chão, o choro, o não. Depois o que vem a tona, são as respostas que não foram dadas, argumentações elaboradas, vida ensaiada, falas estudadas... E daí a pergunta já se foi.


Depois, é tudo isso flutuando na mente, ideias doentes... E amanhã... Continuo sem saber... 

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