À noite chuvosa
trouxe de volta,
O que nunca
deixou de estar presente...
Riso no
lábio,
Dissipação
do que era saudade,
Palavras,
Mãos dadas,
Cuidado...
Perder o
tempo
Depois de se
perder na cidade
Que desenhamos
o futuro.
Sem medo do
escuro,
Ouvi o gato
que miava astuto,
Marquei
todos os detalhes,
A suavidade
dos dedos,
A luz cega
do poste...
Os dias ficaram
contentes,
O drama se
vez comédia,
O riso
seguiu pela tarde,
Entre cócegas
suaves
E abraços
apertados...
Entre o
lugar feito de livros
E o café com
sorvete,
Envelope simples
envolvendo frases feitas ouro...
Em letra de
forma
O pedido que
não precisa resposta.
Mãos dadas é
o segredo do cofre...
A promessa
livre,
A liberdade
de comprometer-se,
Em dar a mão
e não soltar,
Ir juntos,
Não deixar a
flor plantada no peito murchar...
A vida prega
peças
E eu achei a
peça do quebra-cabeça,
O raio de
sol de luz intensa,
O filme que
sempre faz rir,
O conforto
do chão,
O passeio
feito com emoção,
A simplicidade
que faz bem...
O inesperado
fez-se feliz,
Sem pranto,
Sem muro ou
desencanto...
Com encanto,
canto e lhe conto,
Que a música
não desentoa,
E quando
chegar ao final recomeça,
E sonha e
ama...
E lhe canta
no colo,
No lado,
Na esquina
enquanto espera para atravessar...
Se tiver que
esperar a semana,
Se haverá
dias de comprar farinha
E de fazer piada
do garçom,
De beber suco
estranho,
Voltar e
refazer o caminho,
Dar a volta,
Que seja sem
largar a mão,
Que seja de
pés que vão juntos,
Lado a lado,
Na
companhia,
Porque para
essa poesia,
Eu recuso usar
ponto final...
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