Não sei as
respostas do universo,
Sei da
sonoridade da canção que toca, retoca,
Repete milhões
de vezes, como na noite passada,
Quando a luz
estava apagada...
Os versos
feitos sob a insônia se perderam,
Deixados na
madrugada,
Dizimados, não
foram alimentados,
Lá ficaram...
E eu tomo
posse da música para que possa lhe dizer,
Porque a
minha poesia não é capaz de assim o fazer,
E de alguma
forma,
Quero que
saiba:
Estou
tentando fazer você sentir o meu amor...
Tão distante
e tão esquiva sou tão incapaz e tão pequena,
Não consigo esticar
o braço e tocar no resto,
Nem na mão macia...
Então, eu
volto e visto a poesia...
Porque emocionalmente
sou sua,
Serei...
Irei
lamentar, mas mesmo assim,
Aceitar seu
labirinto de dúvidas,
Porque
sentimentalmente serei sempre sua.
E na minha
calma resignada vou rezar
Pelo seu voo
alto rumo ao topo do mundo,
E eu vou
rezar para que você possa ter,
A cada dia,
Alguém que
lhe faça sentir o amor,
E que possa
amar sem dúvida,
Sem divida,
Sob a luz
divina,
Que avistará
brilhando sobre a neblina,
Na colina,
no topo,
Depois do
voo...
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