O não já
está aqui, na mão...
Mas ainda
posso dizer que não,
Deixo tudo
no ar,
Abro o
armário,
Devo por na
rua tantos retalhos escondidos!
A coruja
pousou na janela,
Entregou o
recado,
E voou...
Sinal de que
devo me levantar,
Vou juntar
as folhas espalhadas pelo chão,
Vamos espalha-las
pelos postes da cidade,
Pelo ônibus,
Pelas calçadas,
Vamos
devolvê-las ao poeta.
É hora de
deixar nascer o poeta
E deixar que
o mundo tome-se pelas suas mãos
E dance no
embalo da nova arte,
De uma nova estrofe
sem rima,
Que tenta
voar como uma pequena coruja de asas frágeis...
Deixamos que
a coruja leve para longe,
Tantas dúvidas
e falsas promessas,
É só tentar,
crer num “quem sabe”,
Agora é
hora,
Não há por
que olhar para trás...
E a poesia
já esperou o suficiente,
Mas toca
agora a badalada final,
Vai alçar
voo...
Sem
demora...
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