O que serei?
Quero a vida doce em versos
Enquanto me debulho em lágrimas...
Minha vida boemia de volta,
Minha tranquilidade interna,
A devastação externa que consome meu corpo
Vai correndo aos poucos pelas minhas veias
Que levam toda a intensidade necessária para fazer-me andar...
Essa é a vida que agora vivo,
Que um dia vivi...
Que a loucura seja constante, em cada passo,
Cada rabisco, cada gole e cada beijo...
Que seja a saudade a alegria nostálgica do que fui
E não voltarei a ser...
O que serei?
O que serei?
O que serei?
Alguém é capaz de saber?
Eu não sei, não quero saber, não tenho a pretensão de descobrir...
Eu nunca serei,
Não serei nada além do que sou...
Um vento suave, uma brisa gelada, um vendaval...
Serei algo passageiro, que voltará ou não...
Que será ou não...
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