Vida bandida
Dos que adormecem à tarde
Levam consigo o futuro que aborto...
Calmaria bendita que faz meu ser parar...
Falta-me a loucura do passado,
A insensatez juvenil,
A ânsia por oxigênio,
O vicio, o amor, o pecado...
Falta o entardecer dentro de um carro desgovernado,
Rumando ao sol,
Esquecendo as palavras,
Criando a criança imaginaria
No futuro que não virá...
Virá...
Meu exercito de flores, cantarei as canções de amor,
Enquanto o filme mudo segue...
Segue...
Estou aqui a seguir,
Pelo caminho dos alagados,
Pela estrada em que não passam carros,
Eu caminho por entre matos e pássaros
É por onde desejo caminhar...
É exatamente aqui que devo estar.
Brinquemos
ResponderExcluircom aqueles que querem nos tornar de aço,
rudes, armodaçados.
Brinquemos com os vilões!
Por outro lado,
devemos levar muito a sério
quem insiste em inventar
brincadeiras no meio das tardes de outono.
; )