domingo, 25 de julho de 2010

"Ó capitão, meu capitão."


“Pegue seus botões de rosa enquanto pode”

Essa é uma das grandes frases no filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, que comecei a assistir mais uma vez, nesse domingo solitário. Poderíamos dizer também: Carpe Diem, aproveite o dia.

Aí eu vou me questionando enquanto o filme roda, e outras frases vão me instigando e inspirando ao mesmo tempo. Como estou aproveitando o meu dia? Se não vejo estrelas, e não sou capaz de lembrar como o sol se põe. E as antigas poesias, onde ficaram? E as paixões, o romantismo, o verdadeiro sentido, para onde foi?

“Não lemos nem escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos humanos. A raça humana está repleta de paixão.”

“(...) poesia, beleza, romance, amor, é para isso que vivemos.”


Sociedade dos Poetas Mortos, é um filme um tanto antigo, mas de uma essência poética e filosófica bastante intensa. A história passa-se numa escola para meninos, onde um novo professor irá mudar a forma de pensar desses jovens, e certamente, poderá mudar o destino de cada um deles. Onde a idéia é transformar nossa vida em algo extraordinário.

“Ó eu! Ó, vida!
Entre as questões que reaparecem
Os trens desesperançosos,
Cidades cheias de tolos
O que há de bom entre eles,
Ó eu? Ó, vida!
Resposta.
Estar aqui
A vida existe e a identidade
Essa brincadeira de poder continua
E você pode contribuir com um verso.”

(Whitman)

Esses foram os meus versos hoje:

Domingo silencioso, solitário.
Abro as janelas e deixo o sol entrar,
Um segundo depois, é a chuva que começa a rolar...
Uma hora depois, e eu não me deixo enganar,
Deixo-me dominar pela angustia
Que não me permite ler,
Que perturba meu sono,
E rouba lágrimas que não correm,
Essa é a poesia de hoje.
(Daísa)

“Fui a floresta porque queria viver de verdade. Eu queria viver profundamente e tirar toda a essência da vida."
(Henry David Thoreau)

2 comentários:

  1. do pouco contato que tive com tua poesia, percebo sempre uma bela leitura do presente da poetiza, e em movimento um retrato de simplicidade magnífico.

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  2. Engraçado se pensar que foi a última coisa que passou na cabeça do Christopher McCandless antes deles ir para a "Natureza Selvagem".

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