Troquei a TV pela vista de uma janela, ali
pude ver a novela sem ver o final... Sentei no chão, sonhei que uma voz do
passado que reclamava por não ter esperado...
Esperei...
Sobre muita coisa eu fiquei no “não sei”...
Continuo sem saber, vou sem entender o porquê...
E por que, afinal, tenho que saber? De repente, eu só preciso aprender, é a
lição de casa dessa temporada, tarefa para passar para a próxima série, a vida
é uma escola, não é?
Deixa passar, deixar ficar o que restou para
ficar... Deixa para lá, para e para de pensar...
Volta atrás e vai ao velho mundo ou deixa
para trás o que há de deixar e começa agora, aguenta o frio que a estação manda
aguentar...
Voltar ao velho mundo, atravessar o mar ou
fazer o mundo, aqui, girar? Pintar a parede ou colar o papel na parede?
Levantar uma nova parede ou reformar, concertar ou jogar concreto nas
rachaduras?
Chorar ou engolir?
Inventar a felicidade ou voltar ao que
parecia feliz?
Ir em frente, optar em dançar no ritmo da
música, não esperar para saber qual é o próximo ritmo que irá tocar... Vem pra
roda, deixa o resto pra lá, não adianta esperar, ver no que vai dar, o que pode
dar... Não dá...
Compreenda que há muito para não se
compreender e sobre isso não adiante se prender, deixa-se viver, deixa-se crescer,
no fim sempre é como deve ser... Só se pode ser...
O que será, sempre poderá ser e o que tiver
de ser será...
Ou, de repente, quem sabe, não sei, quem sabe
eu me encontre em Pasárgada, mas devo continuar sem saber...
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