“Fazer da vida um grande carnaval”
Eu nem lembrava, mas de repente essa frase surgiu na minha mente como um lampejo, entre as divagações de boêmios bebendo água num domingo á noite. Aqueles domingos em que todos estão aturdidos com a chegada da segunda-feira, com as tarefas deixadas, ou com a necessidade de dormir cedo, mesmo sabendo que quando a cabeça tocar o travesseiro, o sono não chegará.
Eu nem lembrava, mas de repente essa frase surgiu na minha mente como um lampejo, entre as divagações de boêmios bebendo água num domingo á noite. Aqueles domingos em que todos estão aturdidos com a chegada da segunda-feira, com as tarefas deixadas, ou com a necessidade de dormir cedo, mesmo sabendo que quando a cabeça tocar o travesseiro, o sono não chegará.
Nós, perdidos em pensamentos, corremos por entre as palavras na busca de mágica, essas que só as crianças conseguem fazer. E onde nós tentamos imaginar um mundo onde fantasia, criação, palavras, risos e piadas cretinas são as melhores escolhas diante do drama doentio da realidade constante...
Preferimos perder a noite com dor de barriga de tanto rir, e quando acordar perceber que o dia sonolento valeu pelos fragmentos de vida que se teve, porque viver é isso. Esperar pelo amanhã, para rir ou chorar, é tempo demais. E viver loucamente, é deixar-se viver. Afinal, sentir o vento, não correr da chuva, deixar a rotina de lado, e a monotonia para trás, é fazer a vida não passar sem ser percebida, sem deixar de ser sentida como um carnaval que tarda a chegar e que de repente acaba num piscar.